sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Na cidade dos pesadelos – parte II

Talvez chegue o dia em que entenda quem diz maravilhas da capital portuguesa e desdenha todo o resto do país... Se bem que tenho sérias dúvidas que isso venha a acontecer, pelo menos não nos próximos (longos) tempos.
Na passada terça-feira, dia 12, abdiquei das minhas férias para ir procurar casa – embora já o andasse a fazer há quase um mês virtualmente. Passados alguns momentos já desejava pôr os meus pezinhos (e todo o restante corpo) bem longe daquele território. Digamos que não entendo nem aprecio aquelas gentes, sim porque quem defende que ‘a mouraria’ não é Portugal não deixa de ter uma certa razão... Aquilo é tudo um nó de confusão, correrias, frieza e “salve-se quem puder”.
Corri a cidade de lés-a-lés, vi casas pouco fantásticas, demorei uma hora a acertar num autocarro (depois de ter perdido dois e ter entrado num errado – mania de terem o mesmo nº para fazerem dois percursos), ter que ouvir funcionários pouco simpáticos e mais uma infinidade de coisas para juntar ao cansaço e ao desespero.

No fim de tudo isto, o bom é que podemos sempre voltar a casa, sobretudo se ela fica a uma hora e ter quem nos abrace e nos diga tudo o que precisamos de ouvir sem sequer termos de pronunciar uma única palavra. Há coisas que valem mais que tudo no mundo! E quem tem amigos e madrinhas como eu pode considerar-se milionário!

Obrigada!

1 comentário:

Ana Garcia disse...

Ai,a menina tá em Lisboa.... Mas não fales mal,ó fáxavor.... hehehehe...
Será um pouco difícil ambientares-te a Lisboa, porque o Norte é mais provinciano(hahaah, brincadeira!), mas assim que te habituares, vais ver as maravilhas da cidade!

Boa sorte na NBP!

beijos!